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Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Aquelas palavras

30.05.25 | Alexandra

Hoje venho falar (uma vez mais, eu sei, sou repetitiva, mas isto consome-me), de um tema que por vezes desvalorizamos, ou simplesmente tentamos não dar importância, mas não o devíamos fazer. Cada vez mais, cruzo com pessoas que me “absorvem”, até parece que as sinto sugar-me de tanta sofreguidão, de tanto egoísmo, de tanta necessidade absurda e doentia de me consumir com as suas lamúrias da vida, ou com as suas gabarolices e vaidades.

Não tenho paciência. Não consigo disfarçar muito tempo. Olho para o telefone, passo o dedo na esperança de uma mensagem ou email ou o que seja, que me sirva de pretexto para tentar desviar assuntos, fugir (mesmo que só mentalmente, pois fisicamente já fui repuxada para a teia da aranha).

Já não dá!

Mas hoje, tenho de contar uma conversa, de quase uma hora e meia com um colega (com quem não falava de temas banais, de temas importantes, de cusquices, do que for… à algum tempo), mas achei interessante como no final da conversa disse do outro lado… “Hoje dei-te tanto valor”.

E porquê?... Ora porque esse colega, apanhou uma tarde inteira de assuntos, temas e pessoas das quais fugo diariamente. Pessoas que transparecem tanto o ciúme, como a inveja, a frustração e a intriga… Pessoas que só querem saber e falar da vida de todos em sua volta, que só querem julgar tudo e todos… só porque acham que acham ser pessoas exemplares, acham ser pessoas inteligentes … quando na realidade, nem sequer se sabem comportar na própria pele. E isso…. Isso é tão, mas tão importante sabermos estar na nossa própria pele.

E é bom, que com estas cenas tristes, alguém sinta que afinal, nós somos diferentes, e temos algum valor.

Há sempre uma 1ª vez (para tudo)

09.05.25 | Alexandra

Fala-se muito de "zona de conforto". 

Aquela frase que fui ouvindo a vida toda... numa formação nova, numa cadeira do curso, num novo desafio... várias vezes ao longo da vida, lá vinha a conversa ao longe (de alguém para alguém, mas nunca diretamente para mim), "sair da zona de conforto". 

No imobiliário é uma constante. O sair da nossa zona de conforto, ter de ir ao encontro do incerto, do desconhecido, do desconfortável... é um passo enorme, para não fizer GIGANTE para mim. Gosto muito de me acomodar ao que sinto confortável. Não gosto de aceitar um trabalho/projeto do qual não tenho certeza que vou conseguir executar. Tenho MEDO de arriscar...imenso.

Mas tenho de o fazer? Tenho mesmo de sair da minha zona de conforto e ir ao encontro do desconforto? Sei também que esse desconforto, depois de alcançado, passa a ser conforto. É apenas perder o medo? a vergonha?

Ah pois é... sim senhor... mas eu não ok!?

Tudo isto porque "tenho" de ganhar coragem para "começar" a trabalhar "bem" as redes sociais, porque é um "mal" necessário. Sim... vou ganhar coragem. Um dia. 

Dar-me a conhecer? falar para o universo? ver a minha imagem? ouvir a minha voz? detesto tudo isso.

Mas alguém me disse... "quem gosta de se ver, que adora a sua propria imagem, são os psicopatas".

Telvez seja verdade.

Tempos de mudança

08.05.25 | Alexandra

Tempos de mudança? Sim ou Não?

A primeira resposta é óbviamente Não.

Mas... tenho de ganhar a coragem. De perder a vergonha. De perder o medo.

Tenho de me deixar conhecer. Tenho de me mostrar. Tenho de abrir as portas.

Bbbrrrrr...até arrepia! Mas a vida está numa evolução gigante, tudo à nossa volta já não existe sem ChatGpt, Tudo tem por trás a Inteligência Artificial. Tudo é cada vez mais tecnológico! Tudo está a fugir do nosso alcance.

Mas eu tenho de apanhar essa carruagem, antes que ela se afaste de tal maneira que já não a conseguirei apanhar. 

Tenho de aceitar isso.

O grande inverno

08.05.25 | Alexandra

"O inverno que não pára..." dizia-me um construtor a semana passada, quando lhe questionei sobre o início de outras obras pendentes. "Não consigo sequer entrar com uma máquina no terreno, de tanta água que tem..." 

"Não tenho batatas, não tenho favas, não tenho nada!..." dizia-me ontem uma cliente, já de idade avançada, a meio de uma conversa de "onde quer implantar a sua casa? quer um jardim deste lado ou daquele?..." saiu também o tema do excesso de água nos solos, que nem as sementes vingaram, nem conseguem preparar as terras.

No passado domingo, dia da mãe, fui com a minha filha e a minha mãe (só nós três) passear de carro... fomos até São Martinho do Porto, uma das minhas praias preferidas (não pela areia, nem pela qualidade da água, mas pela sua paisagem, pela sua tranquilidade,... pelo seu silêncio), andámos a pé, lanchámos, apanhámos um pouco de chuva e vento, mas também um bom solinho. A Margarida brincou nas poças de água morna pelo sol, já que no mar estava gelada. A felicidade estava na sua face, mas que feliz ela estava. Altou! Gritou! Riu!

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No regresso, seguimos no sentido da Nazaré, devagarinho, contemplando a paisagem que nos brinda esses caminhos. Rumo aos campos do Valado dos Frades (campos de agricultura que abastecem os mercados)... e... que triste é de ver que não há um campo cultivado. Com ervas altas, com ar de abandono, e poças de água gigantes, e o sinal de que não houve como cultivar estes hectares de campos. Vamos ter falta de vegetais? pois vamos.

A chuva faz-nos falta sim, necessitamos dela para viver. Tudo à nossa volta não existe sem água, é certo.

Mas tem criado constrangimentos a muita gente...tem.