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Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

O trauma das balanças

31.10.24 | Alexandra

Desde o maldito (ou bendito) confinamento Covid, habituei-me a comprar (quase) tudo online.

Supermercado, sempre. Roupas, quase sempre, não gosto de experimentar roupas nas lojas, detesto ir procurar algo na loja fisica e ter a resposta "isso só online"... fico furiosa. Então,.... tudo online. 

Este verão, com o sedentarismo e o descuido com o desposto, a balança deu sinal de algo mais. Fiquei chateada comigo. Porque raio tenho de ganhar peso!? Porque estando a trabalhar mais em casa, tenho tendência de atacar os armários? ou só porque é da idade? Não gostei.... confesso... meti na cabeça que vou recuperar os valores anteriores. 

No seguimento dessa coisa chata, vou fazer encomenda, e vem a dúvida... qual é o meu número agora? andei quase 2 semanas no "abre a página...fecha a página", mas confirmar a encomenda, népia. Bom... como não me sinto confortável muito apertada (para não se notar as menos boas saliências), altero tudo para o número acima. Sei que pode parecer ridículo, mas nem vou aqui mencionar os números, porque sou doida. 

Ora que chega a dita encomenda, numa tarde. Abri a caixa 2 dias depois, quando sozinha em casa, quando preparada para experimentar. Detesto trocar encomendas, passo-me! Mas pela 1ª vez fiquei feliz por ter de trocar tudo, mesmo tudo.... para o numero anterior . Tão contente por perceber que afinal nem se notou na roupa os números somados na balança. 

 

Dias menos bons

25.10.24 | Alexandra

Hoje foi mais um dia de minutos que parecem segundos. Começou muito cedo com agenda cheia..

Fui reunir pela 1ª vez com um casal Belga, que acabou de comprar uma moradia de características impares, muito ao seu estilo (que gosto), e na qual pretendem fazer mais obras, reabilitar mais áreas debilitadas com o passar dos anos e o seu uso. Querem também uma piscina e um jardim atrativo pra acolocarem esta propriedade no alojamento turístico.

Até aqui tudo certo... mas... só que não é bem assim.

Lá estava eu, com papéis na mão (vários) para provar e justificar tudo o que de mau lhe tinha a transmitir. A habirual mensageira das más notícias, depois de um "certo" colega consultor imobiliário, ter omitido tudo o que de menos bom havia a dizer sobre o previsto no PDM atual. Bom... detesto "vestir" esta personagem. Não posso falar menos bem do colega que omitiu, mas não posso alimentar esperança numa coisa que de momento é impossível.

Mas porque será que apanho sempre "o rabo" (como se diz na giria) para "esfolar"?

Aviso tanta vez os meus colegas, ou tento, porque a maioria não quer aprender, para não venderem "sonhos" que irão virar "pesadelos"... estão simplesmente a vender a sua pior imagem como profissional. Podem justificar que não são técnicos e não sabem interpretar a legislação aplicável? Podem... mas há tanta maneira de o saber. 

Era bom "todos" terem um pouco de gosto pelo que fazem, e aprenderem a fazê-lo bem. Não deixarãod e vender a propriedade, só têmd e saber esclarecer.

Mais uma! Bem gira por sinal...

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A vida que escolhi

24.10.24 | Alexandra

Tenho em mãos um projeto simples, de 4 moradias, de alguém que vive na América, e só porque pode, quer construir uma moradia para férias, e mais 3, uma para cada filha, também de férias. São moradias médias, contemporâneas, térreas, orientadas a Sul, numa zora rural próxima de tudo.

São clientes que pressionam muito. Querem o projeto aprovado urgente. Mas alteram semanalmente as plantas, os acessos, a churrasqueira... "afinal não gosto ali....afinal a outra era mais bonita... mas é urgente ok?"

Claro que sim... 

Mas será dificl entender que enquanto não está definido o interior, tudo o resto está indefinido? 

Dificil...

Mas...é a minha vida, a que escolhi e adoro. Cada profissão com as suas guerras.

Boa semana...

 

Curiosidades do destino

05.10.24 | Alexandra

Após a ida com a minha colega ao tal senhor de barbas, onde ouvi e guardei as frases que me disse, tinha a curiosidade de ir a outro sítio, também recomendado pela minha amiga. Fui a uma cartomante. Há anos que não punha os pés num sítio desses. Falou de muita coisa, num contexto mais realista, das vivências atuais. Aconselhou a afastar as pessoas que me procuram para me absorver o tempo e a energia, disse que tenho de as afastar de mim. Aconselhou a começar a viver a minha vida, e deixar de viver para os outros. E tanta coisa que me disse em duas horas de conversa. Mas isso guardarei apenas para mim.

A meio da tarde de hoje, recebo mensagens insistentes da mesma colega que PRECISAVA de falar comigo, pessoalmente... "posso ir a tua casa?"....

Ela tinha ido a essa mesma cartomante. Continuava desesperada pela filha, adolescente, de cabeça perdida e sem contornos. Uma situação tão complexa e grave, que foi aconselhada a tomar medidas para conseguir "salvar" a filha do rumo que está a tomar. Sou mãe, consigo imaginar o quão dificil deverá ser esta situação. Poderá perder a filha para uma instituição. É um cenário previsível. É uma imagem rude para uma mãe. Mas por incrível que seja, essa será, talvez o melhor caminho para a miúda. É dificil imaginar não é? Como pode uma mãe ter de reconhecer que é talvéz a única salvação de uma filha para esta não se perder, não se prostituir, não se drogar, não engravidar... Duro. Muito duro. No final (3 horas depois), disse "obrigada por me ouvires, eu precisava, e não tinha ninguém". É bom sentir que ajudei, apenas ouvir, e tentar mantê-la com pés na terra.

Torço por ela....