O trauma das balanças
Desde o maldito (ou bendito) confinamento Covid, habituei-me a comprar (quase) tudo online.
Supermercado, sempre. Roupas, quase sempre, não gosto de experimentar roupas nas lojas, detesto ir procurar algo na loja fisica e ter a resposta "isso só online"... fico furiosa. Então,.... tudo online.
Este verão, com o sedentarismo e o descuido com o desposto, a balança deu sinal de algo mais. Fiquei chateada comigo. Porque raio tenho de ganhar peso!? Porque estando a trabalhar mais em casa, tenho tendência de atacar os armários? ou só porque é da idade? Não gostei.... confesso... meti na cabeça que vou recuperar os valores anteriores.
No seguimento dessa coisa chata, vou fazer encomenda, e vem a dúvida... qual é o meu número agora? andei quase 2 semanas no "abre a página...fecha a página", mas confirmar a encomenda, népia. Bom... como não me sinto confortável muito apertada (para não se notar as menos boas saliências), altero tudo para o número acima. Sei que pode parecer ridículo, mas nem vou aqui mencionar os números, porque sou doida.
Ora que chega a dita encomenda, numa tarde. Abri a caixa 2 dias depois, quando sozinha em casa, quando preparada para experimentar. Detesto trocar encomendas, passo-me! Mas pela 1ª vez fiquei feliz por ter de trocar tudo, mesmo tudo.... para o numero anterior . Tão contente por perceber que afinal nem se notou na roupa os números somados na balança.