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Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

(re)conhecimento

24.09.24 | Alexandra

23 de setembro, um dia que não me sairá da memória.

Ontem foi um dia confuso, muito estranho. Após 1 hora de conversa com um senhor de sessentas e muitos anos, barba grande, poucos dentes, mas de sorriso na cara, numa casa de idade quase igual, tudo se baralhou dentro de mim. 

Quase que por arrasto, fui acompanhar uma colega em desespero pessoal, em busca de respostas.... muitas perguntas naquela cabeça, muito pânico, muito desespero. Uma filha manipulada por um pai obsecado. Após uma semana de troca de mensagens na tentativa de a tranquilizar, fora de horas, noite dentro, vários dias... disse-lhe "tenho uma amiga que me deu contacto de um senhor que diz que só faz O Bem, que ajuda as pessoas..." ao que me respondeu de imediato "por favor, marca e vai comigo" em tom de desespero. E como é lógico, nao iria deixar de o fazer.

Chegámos ao destino, desconhecido, com orientação das palavras e descrição dele ao telefone "é uma casa centenária, amarela...nº2"... ok, lá chegámos. As duas na rua, à porta, o senhor não estava, pediu que aguardássemos. Nervosas, receosas, com algum medo mesmo. O senhor chega, com sorriso, simpatia, e levou-nos a entrar. Dei um passo e olhei para a minha colega no sentido de "entra tu"... e ela fez um compasso de espera, e disse que ficava à espera na rua. Eu disse que não era eu, eu só estava a companhar... mas já não fui a tempo de sair, não quis ser mal educada, quando o senhor disse... "é pouco tempo".

Ok... entrei (dei apenas 2 passos e estava no centro da sala, de tão pequena que era). Ele foi para dentro, eu olhei em volta, uma mesa redonda, cartas, Santos, livros, todo o cenário típico de filmes onde aparecem videntes ou algo desse género. Pensei... Cartas? Como assim? É cartomante? bom, não esperava....

Mandou sentar.

1ª pergunta - "já se perguntou o que veio fazer a esta vida?"... (ups... começa bem).

2ª pergunta - "desde criança que tem visões?".... (...what!?).

Depois começou a falar, o que as cartas diziam... eu simplesmente ouvia. Tentava gravar tudo o que me dizia... e disse tanta coisa, tanta. Não consegui ainda interpretar tudo.

"Você tem muito poder"... "Você é Sol"... "Tem a carta da escrita automática"... "Você é lider de reiki"..."Você é lider, veio para marcar presença, veio para deixar marca, veio para nunca mais ser esquecida"... "Você tem tudo, só precisa acreditar em si"... entre outras 100 frases ou mais que me ecoam até agora. 

Senti que não sabia bem se era eu de que ele falava, achava que não era... mas depois falava dos filhos... da personalidade de cada um... e pronto, era eu. Mas... como assim? Eu ser uma pessoa lider/professora de reiki? nunca fiz reiki, não conheço, so de lêr... A minha amiga, de quem já vos falei várias vezes, da espiritualidade, já tinha dito algumas frases com o meso sentido. Ela disse que os dizeres desse senhor, têm de ser muito bem interpretados no meu mundo, na minha vivência. Reiki, pode apenas querer dizer que consigo tranquilizar quem me procura, pode apenas querer dizer que tenho dom de receber energias de outros e neutralizar...

A "escrita automática".... bom isso perguntei ao senhor qual o significado (essa tal carta saía em todas as cartadas)... ao que me disse "poucas pessoas têm esta carta. É o poder da escrita, da palavra, de ser ouvida, vem para deixar marca como alguém que influencia com o que diz ou escreve, vem para encaminhar/ajudar e passar ensinamentos.... e você sabe sempre o que está correto, só tem de seguir o seu instinto, acreditar... consegue alcançar o que quiser, sempre, porque sabe perfeitamente o que está certo... e consegue!"

E muitas, muitas mais frases fortes que ouvi...

Terei de lá voltar. Nem que seja para perceber se o discurso é diferente, ou o mesmo.

A última frase dele "não quer fazer perguntas?"... eu respondi... outro dia.