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Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Punisher

29.08.23 | Alexandra

30-08-2023 (uma terça feira)

Estranho quando nos questionamos e duvidamos de nós próprios, quase como se por momentos fossemos outra pessoa dentro da nossa cabeça, como se de repente alguém dentro de nós questiona tudo, e esse alguém sermos nós próprios. Como se existisse outro Ser dentro da mesma cabeça, impossivel certo, mas será que só eu sinto isso? A questionar-me sobre a minhas próprias atitudes ao longo do dia, dos dias, das semanas... a apontar-me o dedo ao que fiz menos bem... a pedir justificação pelo que não fiz... a dramatizar por pequenas coisas... a questionar, questionar, questionar!!!??

Dou por mim a sentir o meu subconsciente a “castigar-me” por ter feito ou dito algo que não devia... ou por não ter dito ou feito algo que devia. Dou por mim confusa... como pode ser?

Será o tal diabinho e o anjinho que se fala nas histórias infantis?

Será mesmo que nós temos capacidades lúdicas tão além do que conhecemos? Isto acontece sempre, e muito, quando me sinto desiludida... com a  vida que parece uma montanha russa sem olhar para ver se estou devidamente amarrada, comigo que pareço uma estafeta de distribuição que quando está aqui, já devia estar ali, com o trabalho que não corre como previsto parece um desastre na A5...

Porque razão sabemos o que é certo e errado, e mesmo assim, agimos como se não soubessemos? Porque razão eu acredito quando a outra pessoa cá dentro, sabe tão bem que não devo? Porque raio eu confio, quando sei perfeitamente que não é de confiar? Porque razão faço exatamente aquilo que sei tão bem que não está certo?

Porque razão aguardo ansiosamente ao longo do dia por aquilo que não vai acontecer? Eu sei que não... Porque razão espero ouvir um dia aquilo que nunca vai ser dito? Eu sei que não...Porque razão ambiciono e sonho com uma vida que não é a minha? Eu sei que não...

Então se sei tudo isso, se sinto tudo isso, se tenho certezas do que é e do que não é, do que vai ser e do que nunca vai ser.... porque raio...?

Ando desiludida comigo? Talvez sim... tem alturas do dia que me reprimo por ser como sou, por ser quem sou... eu acerdito nas pessoas, gosto de acreditar, gosto de conhecer, gosto... mas depois, vem o sabor amargo de... afinal não é bem assim, afinal as pessoas não são para ti como tu és para elas.

Sou uma palerma (proberam: palerma...aquele que não tem iniciativa, determinação ou força de vontade).

Deve ser isso...

Sinais

11.08.23 | Alexandra

11 agosto 2023

Uma sexta feira nada produtiva e pouco motivante.

Começou cedo, como habitual, preparar miudagem e tralha para irem para a avó! Ui que hoje o dia vai ser muito feliz para a criançada! Acordaram super motivados (ao contrário da mãe), super enérgicos... ansiosos de estar finalmente com os primos, que já não vêm desde o dia de aniversário da avó (26 de julho), mas que para eles parece que passaram meses... tanta felicidade nos rostos dos meus meninos! E isto deixa-me feliz, vê-los felizes.

Há dias, em que as horas inesperadas que tenho de dispender com clientes, me complicam e muito o meu planeamento diário... que já é sabido que é gerido quase ao minuto, e perder 2 horas de manhã, e outras 2 de tarde, me deixam ansiosa, nervosa, triste comigo... quase que desiludida... por falhar comigo própria. Um planeamento semanal tão bem controlado, a tentar ter finalmente um sábado para não pegar em projetos... mas não...tudo se foi.

Mas o meu sentido de responsabilidade e de respeito pelos meus clientes é muito maior que a minha desilusão e tristeza. Afinal, se os clientes estão desesperados, vêm de Lisboa, e eu estou cá... porque não? 

O assunto foi desgastante psicológicamente, não pela dificuldade, mas por todos os intervenientes e falta de informação e sentimento de descontrole sobre o assunto, que nada tem a ver com a minha personalidade. 

Mas sei que as pessoas fazem as suas próprias escolhas... estabelecem as suas próprias prioridades... escolhem o rumo da sua vida.. escolhem o caminho da sua felicidade (à sua maneira)... com quem querem ter (ou com quem não querem ter) nas suas vidas.

Eu quero ter as pessoas à minha volta felizes e de bem com a vida, mesmo que para isso eu tenha de ficar menos bem por não se dedicam da mesma maneira que eu, mesmo que para isso eu tenha de ficar menos bem porque o dia não foi maravilhoso como idealzei, mesmo que para isso eu tenha de mudar... Aprende-se sempre alguma coisa, tira-se sempre lição de vida... e a vida faz todo o sentido, embora por vezes não consigamos entender... porquê?... porque não queremos ver, mas temos de ver... resta-nos entender e aceitar, e seguir em frente, porque melhores dias virão.

 

Instinto

01.08.23 | Alexandra

1º de agosto,

Não percebo nada de astrologia, nem de espiritualidade, nem de nada que justifique ou envolva o nosso subconsciente e as decisões da nossa vida. Não percebo nada de psicologia ou psiquiatria, que justifique as nossas decisões e comportamentos. Não percebo porque temos dias de energia total, radiantes, enérgicos, de bem com tudo e com todos, parece que a vida sorri... mas temos outros dias que nada importa, que nada tem brilho, onde a energia e força de vontade não aparecem, parece que estamos mal com toda a gente... mal... não que estejamos chateados ou irritados, não!... mas que simplesmente não estamos para ninguém, que simplesmente não queremos estar para ninguém, sem haver uma razão ou um motivo.

Hoje foi esse dia, tavez consequência do dia anterior... talvez consequência das semanas anteriores... talvez por andar cansada, talvez por andar desiludida com tudo e com todos... talvez por andar triste com tudo e com todos... talvez por andar cansada de tanta informação que diariamente consumo, como se de uma droga se tratasse, que deixa as suas consequências. Sinto tristeza, profunda, supostamente sem razão aparente... mas talvez exista razão/ões, pois dizem que para tudo há uma razão na vida. Durante o fim de semana pensei muito na vida, pensei muito no que faço, pensei muito mais no que não faço. Fico ansiosa, preocupada... e com um vazio tão grande dentro de mim, sensação de sufoco, vontade de gritar, fugir, desaparecer nem que seja por segundos, desde que na minha mente sinta que foram anos. Sinto que me ando a enganar a mim própria, que o que agora parece correto e acertivo, que me dá segurança e vontade de viver e lutar... daqui a pouco parece um absurdo, errado, inseguro... mas que vida é esta? O que ando a fazer a mim própria? a enganar-me? 

É isso aí.... é isso aí...

Sinto mágoa... porquê? só porque  o meu instinto ou sexto sentido me diz... só por isso. Sinto que ando enganada em relação às pessoas que me rodeiam, às pessoas com quem trabalho, às pessoas com quem partilho... sinto mágoa, sim sinto... porquê? eu sei porquê.... mas não importa.

Tudo passa... até o tempo.