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Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Bernardo e Margarida

Os dois príncipes do meu palácio. Fui mãe muito tarde. Andamos sempre à espera que seja a altura ideal, mas nunca é. Mas felizmente Deus deu-me um príncipe e uma princesa.

Receber amigos

31.07.23 | Alexandra

Domingo, 30 de julho de 2023:

Um domingo como tantos, cansativo como todos, desesperante como alguns...

Ontem tivemos amigos em casa, a lanchar e jantar... crianças a brincar, crianças a jogar, adultos a conviver...

Foi bom... mas é sempre cansativo para mim, mas gratificante.

Dois casais, ex-vizinhos do condomínio onde vivemos entre 2018 e 2022, onde tudo isto começou (este blog). Crianças que se conheceram e cresceram juntas durante o confinamento, e sim, este condomínio foi a golfada de ar fresco para estas 5 crianças felizardas por viverem juntas num condomíno fechado, onde ninguém entrava nem ninguém saía... e que por sorte, ficaram infetadas em simultâneo na passagem de ano de 2021/2021. A 2 de janeiro de 2021, véspera de aniversário do Bernardo, restrições máximas, toca a fazer teste covid às crianças para saber se podiamos convidar as avós para cantar os parabéns (apenas estas). Deu positivo, apenas ao Bernardo... chorou imenso, por desespero (ninguém sabia ao certo que raio de virus era este, e que consequências teria para ele, por ter asma, embora controlada... e por passar o aniversário em casa, sem escola, e sem familiares), por tristeza... por solidão. Por sorte, ao enviarmos mensagem aos vizinhos a avisar, mais 2 habitações deram crianças positivas, apenas crianças.... Ótimo! pelo menos 3 vizinhos/amigos poderiam passar o aniversário com ele, já que estavam infetados também.

E nesses 4 anos fomos fazendo convívios internos no condomínio, nos túneis das garagens, onde as crianças tinham todo o espaço para correr, andar de bicicleta e jogar à bola... mesmo em dias de chuva. Foi um escape ao isolamento... fechados em casa, embora a trabalhar sempre de dia e de noite, mas com a sorte de podermos conviver com a vizinhança. Ficaram esses momentos e criaram-se amizades...

E este fim de semana foi a nossa vez, de os receber.

A música ambiente da rua calava as conversas cruzadas, o sliêncio e os olhares observadores e contempladores do disfrute da vista... estava-se muito bem... sol, petiscos, música, desfile de carros... desfile de modelos, tudo... e como se estava tão bem na varanda. Esta varanda foi desenhada a pensar no seu uso, no seu disfrute máximo. E a vista verdejante onde espreita um palacete cor de rosa, de estilo "casa de princesa"... tira o fôlego.

É uma sensação boa de missão cumprida, por ser "criadora" desta moradia, que em tempo foi "a casa velha". Deixa-me feliz, confesso... mas é o meu gosto, apenas isso.

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Parece noite

27.07.23 | Alexandra

27-07-2023

Dia cinzento, parece o anoitecer mas ainda de manhã...

Estes dias deixam-me melancólica... nasce em mim uma tristeza interna sem razão... só porque não há na rua a luz radiante de brilho intenso. Realmente o Sol faz-me muita falta aos meus dias produtivos, à minha capacidade de criar soluções para as obras que tenho em mãos... e se são tantas neste momento!

Falta-me energia, falta-me a LUZ.

Mas também gosto de dias assim, de cor escurecida, sem brilho, onde a natureza fica sombria, sem alegria, mas eu gosto destes dias sim, mas não para fazer o tipo de trabalhos que tenho em mãos no momento. Gosto destes dias quando posso "gozar" do sofá e da televisão para deixar a minha imaginação divagar por lá, num filme também ele triste... neste dias gosto de ver filmes que me fazem pensar e soltar uma lágrima envergonhada.

Mas hoje!? Oh meu Deus! Hoje precisava de Sol! Radiante! com vento!

Mas como não há... vamos lá rabiscar energia no fundo do saco, pois os meus clientes não têm culpa que eu trabalhe a energia solar .

Neste meio tempo, surgiu um post de uma figura publica que me prendeu a atenção... uma resposta à letra para a senhora Maria Vieira, que em tempos era alguém divertido e hoje é uma pessoa má, amarga e ataca toda a gente famosa, incluindo aqueles que em tempos partilharam palco com ela... há necessidade!? Gostei de uma frase retirada dessa resposta que ela levou ... "...infetada pelo ódio e pela invídia (vai ao dicionário Maria)." 

Há pessoas más... há.

Vejam a resposta, se o entenderem no facebook do Manuel Luis Goucha - TVI, pessoa que raramente se dá ao trabalho de perder tempo com respostas nas redes sociais...

Um dia quero ser assim!!! 

Coisas... de vidas

24.07.23 | Alexandra

24-julho-2023:

Acho que nunca tinha sentido esta necessidade...

Sou sética nalguns assuntos, mas tãããooo curiosa!...

Pergunto-me sobre a explicação de tantas coisas...pergunto-me sobre o porquê de outras tantas coisas... mas nunca procurei nada, nunca fui atrás das respostas... mas vontade sempre tive.

Mas como a vida nos coloca as "coisas" à nossa frente, como se tropeçássemos nelas... a vida encarrega-se de nos colocar as ferramentas na caixa, os pinceis na tinta, os carros na estrada, a água nas fontes... cada coisa no seu lugar, mesmo que nos pareçam fora do contexto, o seu lugar está definido... cabe-nos a nós receber essas "coisas" e ter a capacidade de as "aprender" e colocar no "lugar certo".

Existe um "lugar certo" para tudo? Acho que não.... não acredito nisso... existe talvez um padrão criado pela nossa mente, pelo que acreditamos, pelo que conhecemos... e o que desconhecemos? como o organizamos nas nossas vidas? 

Desconheço tanta coisa, que agora sim, começo a querer conhecer. Desconheço a razão, o motivo, o significado dessas coisas... mas já preciso ir ao encontro do desconhecido, daquilo que me assusta, do que me arrepia e me tira o sono... do que me provoca MEDO. Medo sim...tenho muito medo do que não conheço, do que me dá insegurança. 

Gosto de conhecer o chão que piso, gosto de saber o caminho que vou percorrer, gosto de saber o que vou fazer amanhã, gosto de sentir que tudo vai correr bem.... mas nem sempre se sente isso. 

E como a vida nos dá as ferramentas necessárias... a semana passada a minha grande amiga, conhecedora destas "coisas" que para mim são desconhecidas, falou de duas pessoas que conheceu recentemente, que a surpreenderam pela positiva.... "eu não acredito em tudo Xana"... dizia ela ao contar-me o episódio... "o senhor assusta pela idade e pelo toque"... toque? ui... não... "sim, o senhor toca-nos... mas é bonzinho, não tens de ter medo"... acrescentou ela... "toda gente me dizia que eu não andava bem, eu achava que estava bem e nem percebia porque me diziam isso"... frisou ela, conhecedora do mundo da espiritualidade, da astrologia, do nosso "EU"... não é leiga na matéria como eu, é alguém que SENTE "cenas", é alguém que tem o DOM... de não sei bem o quê, porque nunca quis aprofundar, e porque nos encontramos praí uma vez ou duas por ano, e nessas poucas vezes o tempo não chega para falarmos de tudo... e se falamos muito!!!... falamos... mas tão raramente! tão raramente que sinto a sua falta... e ela sabe. Contou que adorou ir a esse senhor, deu-me o contacto... e fiquei com vontade de ir. E falou-me de outra pessoa, de alguém que faz muito bem o mapa astral... isto dito por ela, que os sabe lêr, que os sabe analisar... é porque deve ser mesmo bom. Fiquei também curiosa com esta pessoa... quero conhecer as duas pessoas de que a minha grande amiga me falou... noutros tempos ouvia a história e guardava apenas nas minhas memórias... mas não, sei lá eu porquê, mas desta vez pedi os contactos das pessoas e assumi um compromisso interno comigo mesma, em que vou experimentar.

Sinto que já preciso saber mais... saber de mim... quem sou... de onde venho... para onde vou... o que faço aqui... porque estou aqui...

Sinto que preciso de respostas... sinto que alguma coisa se passa em mim! que alguma coisa passa por mim!

A vida é um ensinamento constante... adoro viver!...

Lugar(es)

22.07.23 | Alexandra

Um dia de reflexão:

Dia de verão, com sol quente que torra a minha pele, brisa leve e refrescante que embrulha os meus cabelos em torno do meu rosto, o reflexo da paisagem nos meus óculos, onde se fundia o verde e o azul com o dourado... uma paleta de cores de sonho, pelo menos para mim.

Gosto quando a brisa me toca e acaricia, como se fosse uma mão tranquilizante que desliza no meu rosto. Gosto de sentir o sol quente na minha pele, no meu corpo, como se me vestisse com uma nova pele, fina e dourada como ele mesmo. Gosto de me acalmar, de me clarificar com a natureza, e se esta se fundir com o mar, então está tudo certo, no lugar certo.

Não estava a ser um dia fácil... já estava em modo piloto de competição desde cedo. Já tinha recebido muitos telefonemas, já tinha recebido clientes, já tinha trocado palavras com quem se havia cruzado cedo comigo. Já tinha dado as minhas gargalhadas matinais (gosto de começar o dia bem) com os colegas do costume, que têm sempre uma “cusquice” ou uma “anedota” para contar... 

Pelos papeis desorganizados na minha secretária, pelo pc sem espaço, pelas mensagens do telefone... sinto a descer sobre mim um pensamento estranho... sensação de melancolia, sem motivo aparente.

Mau... que é isto? Sensação estranha do fim de semana...

Estou desiludida porque não gosto de mentiras... não gosto de ser enganada... nao gosto mesmo. Traz em mim um misto de revolta e de desprezo, mas com sabor a desinteresse. Porque razão me omitem informações que sei tão bem que existem? Porque razão me mentem a perguntas básicas, com meras respostas invasivas, quando sei tão bem a resposta? Porque razão acham que me conseguem iludir?... Não, não sou de ilusões, porque isso traz desilusões, e essas já as tive muitas vezes, tantas que já nem me recordo, e faço questão disso. Porque razão me mentem? Porque não me conhecem? Porque acham que sou aquilo que nunca serei? Porquê?

Não sei... por medo! Por esgoísmo! Por fazer parte da essência do ser... por não me conhecerem realmente... tenho pena... mas eu sei muito, mas isso não importa nada... não tenho de saber além do que quero saber.

Sinto me triste por isso, principalmente porque me sentia a pessoa de confiança em todos os sentidos... que eu sabia ouvir... que eu sabia estar... que tinha sempre uma palavra de conforto e motivação... mas parece que não é bem assim... e acho que isso destroi... destroi tudo... o bom e o mau.

Mas o vento acalma me. E hoje esteve vento.

Fico triste que as pessoa não me conheçam... como realmente sou. Não sou só isso.

Sou um pouco mais que isso.

Calmaria

09.07.23 | Alexandra

Continuação do post anterior:

Eu sou uma pessoa calma, além da pessoa agitada e acelerada que todos conhecem...sei transparecer calma "aparente" (ou real) para com os que se cruzam comigo... e a calma é o meu segredo nos negócios, ou pelo menos tento... 

Aprendi ao longo de mais de 20 anos de trabalho, nas piores áreas (no sentido de dificuldade de relacionamento interpessoal), como a área de vendas, como na área da construção, entre outras áreas...com calma.

Aprendi, lendo as pessoas e sabendo colocar-me no lugar delas. Foi das coisas que aprendi no curso de formação de formadores, em que mais uma vez, tive a sorte de ter tido um Excelente Formador, com as sua idade e sabedoria a falar por si. Aprendi a falar dos mesmos assuntos, mas de formas diferentes, de acordo coma capacidade de perceção e aprendizagem de quem estava na minha frente. Aprendi a ouvir as pessoas... elas precisam de falar com alguém que as ouça, e não simplesmente com alguém que apenas ali está à sua frente... e o que esperam essas pessoas de mim? quando estão a abrir as suas vidas para mim?.... simplesmente que as ouça, sem juizos de valor, sem críticas, sem preconceitos. E esperam sempre... sempre!... uma palavra de conforto, uma palavra de aconselhamento, uma palavra de motivação... ou simplesmente um olhar de cumplicidade quando não há palavras para dizer...Aprendi tanto esta minha vida toda!

O que tirei destes anos de aprendizagem? Muito! Principalmente a ter calma... quando estou a ouvir.

Com diretores, patrões, fiscais, presidentes de câmara, colegas, parceiros, construtores... e principalmente com os "pedreiros" (incluo todos os trabalhadores de obra)... aprendi. De cada um recebi ensinamentos. De cada um ficou alguma coisa em mim.... E com calma, continuo a saber lidar com colegas e clientes, e se estou numa das piores áreas de trabalho? estou!... O pessoal que trabalha como agente imobiliário...são dos piores profissionais (a nivel de relacionamento interpessoal) que já lidei... porquê? Inveja do outro que vendeu mais que ele, inveja do outro que tem boa relação com os chefes, inveja do outro que teve maior faturação neste mês, inveja de tudo... e por tudo!

Inveja... das palavras mais abolidas do meu dicionário! Não sou... não tenho... e acho triste viver com isso.

Mas lido muito bem com isso. Não preciso (graças a Deus) desses resultados para viver. Talvez seja essa a minha diferença deles... talvez seja a minha calma e tranquilidade que faz de mim uma "colega" imparcial... é o que tento ser com todos eles... imparcial, ajudar, tranquilizar... acho que com CALMA irei ensinar alguma coisa a esta equipa que cruza comigo todos os dias.

Tempo (ou a falta dele)

09.07.23 | Alexandra

Uma tarde de domingo:

À tempo que não passo por aqui...é certo... não que não sinta "necessidade" de vir "deixar" umas palavras, não que não necessite de escrever... mas simplesmente porque não consegui. Porque raio não consegui? uma coisa tão simples como abrir um blogue e escrever o que está na cabeça nesse momento? É dificil? Não... não é... mas ando com um "problema" de tempo... 

Problema?... Sim...sinto o tempo fluir pelos meus dedos, como se de água se tratasse. Os minutos que passam a horas, e que passam a dias, e sem dar conta passaram meses desde que iniciou o ano, e nesta altura do ano eu tinha outros objetivos e outras tarefas em mente. Descontrolou se o meu tempo. Gostava de fazer as mesmas coisas, mas de forma mais calma, menos corridia. Eu acho que não sou daquelas pessoas que não sabem fazer gestão de tempos (sempre tive elogios profissionais pela excelente organização de trabalho e agenda)... sei, e até muito bem. Sou demasiado organizada e trabalho sempre com o "meu" planeamento diário/ semanal... que se resume ao minuto.

E é esse o problema não é? o minuto é tão pequeno! tem apenas 60 segundos... que passa enquanto bebo um copo de água, ou enquanto abro e leio uma mensagem que chegou, ou simplesmente quando levanto os olhos do ecrã (do pc) para olhar a rua... o horizonte. É por isso que passa tão rápido... e em poucos minutos já se foi uma hora... ai credo!!!! que velocidade!!! abranda sff...!

Bom, é domingo, estou sozinha por algumas horas... e deveria aproveitar para sentir a sensação e conforto de sentar no sofá, comer um gelado e fazer zapping na tv. Mas não. A resposabilidade que a minha mãe me passou pelos seus principios e educação, a resposabilidade "da palavra" que antigamente era uma "escritura" (mas que se está a perder), não me deixa esvaziar a cabeça e aproveitar o tempo sozinha (que tanto anseio!!! oh se anseio!...).

Vim então planear o dia de amanhã. O planeamento que aprendi e venho aprendendo toda a minha vida (profissional... que se reflete na pessoal). Desde a hora de acordar a malta cá de casa (ao minuto, pois mais 10 minutos já atrapalha a rotina matinal), a obra a visitar às 9h da manhã (com os trabalhadores a aguardar indicações para avançar os trabalhos), uma visita a um novo projeto (dos difíceis) às 10h, depois de almoço outra visita a outro "possivel" projeto... tudo isto depois de tomar o pequeno almoço (10 minutos sozinha antes de todos acordarem... no silêncio), de vestir e dar pequeno almoço a 2 crianças que de manhã estão em modo ZEN, e têm de ser estimuladas a fazer seja o que for... depois de deixar essas mesmas crianças na escola em modo birras e zaragatas matinais.

Vamos iniciar a semana de trabalho! que deveria ser em casa a produzir e recuperar atrasos... mas não..., é a "complicar" ainda mais os atrasos (não querendo ser ingrata, jamais! agradeço tudo o que me tem surgido), mas é o trabalho que escolhi e que demorei tantos anos a alcançar... calmamente... como eu sou.

Calmamente!? ironia certo? diariam algumas pessoas que me conhecem, se algum dia lessem este blogue. Eu sou uma pessoa agitada, stressada, acelerada... demasiado até. Ter horas paradas no meu dia, ou ter pausas de trabalhos (por falta dele), far me ia ir de imadiato procurar algo mais para fazer, ocupar os meus minutos todos. Irónico não é? Eu que reclamo por tempo, eu que preciso de tempo, iria procurar ocupação se este (tempo) me sobrasse... é verdade... sou estranha, reconheço, mas não por ser inconformada ou insatisfeita, não...eu até sou bem resolvida nesse campo... mas procuro sempre mais! procuro aprendizagens! procuro motivação! procuro... não sei bem o quê, confesso... mas procuro. 

Sinto falta de aprender coisas novas. Sinto saudades de tirar mais um curso, mais uma formação, mais conhecimento... gosto tanto de aprender! Aprender sobre tudo na vida... como por exemplo ontem (sábado), que fui à agencia (remax) reunir com um colega e clientes, e que me deixei levar pelas conversas e histórias de vida sábia destes clientes (pessoas já em idade de reforma), que para mim são sempre "contadores de histórias"... como eu adoro ouvir pessoas cultas e com histórias!!!! Como eu adoro...

Gosto tanto da Vida! Mesmo aquela que ainda desconheço...